De fato, envelhecer traz uma série de preocupações, principalmente quando a pessoa idosa enfrenta riscos que afetam seu dia a dia. Lidar com esses perigos pode ser muito difícil para os familiares, que podem não ter condições adequadas para garantir segurança e bem-estar de seus entes. Em alguns casos, a mudança para uma casa de repouso é a melhor opção.
Exploraremos ao longo deste artigo a delicada conversa sobre essa transição, oferecendo dicas valiosas para abordar o assunto com empatia e eficácia. Se você está enfrentando esse desafio, aprenda como tornar esse diálogo mais leve e te ajudar a encontrar a melhor solução para sua pessoa idosa. Boa leitura!
Envelhecer é difícil
O processo de envelhecimento traz consigo desafios físicos e emocionais. À medida que as limitações se tornam mais evidentes, a independência diminui, e as atividades cotidianas tornam-se mais desafiadoras.
Na Casa de Repouso Viva Bem, localizada no bairro Pacaembu, em São Paulo, compreendemos as dificuldades enfrentadas por nossos idosos. Há 15 anos, proporcionamos qualidade de vida e cuidado dedicado às nossas senhoras residentes, oferecendo um ambiente adaptado e equipes preparadas para lidar com os desafios do envelhecimento.
4 Dicas para conversar sobre a mudança para uma casa de repouso
Abordar o tema da mudança para uma casa de repouso pode ser um dos momentos mais sensíveis e desafiadores na vida de uma família. Quando se trata de persuadir um ente querido sobre a necessidade de tal transição, é crucial adotar abordagens cuidadosas e estratégias eficazes.
Neste contexto, apresentamos quatro dicas fundamentais que podem tornar esse diálogo mais compreensivo e facilitar a tomada de decisão:
1. Mude sua abordagem
Quando enfrentamos a resistência de um ente querido em considerar a mudança para uma casa de repouso, é hora de reavaliar a maneira como abordamos o assunto.
Evitar a repetição constante do mesmo discurso é fundamental e não fale sobre como eles “têm que” fazer algo. Em vez de impor, ofereça a seu ente querido uma sensação de controle sobre seu destino.
Na base do diálogo, convide-a a explorar as opções em conjunto, destacando os benefícios da vida na casa de repouso, como independência e interações sociais mais fáceis.
Expressar preocupação e amor, em vez de frustração e medo, pode ser mais eficaz. Se necessário, busque observações e comentários de pessoas de confiança para te ajudar a refinar sua abordagem. Pergunte se você está sendo muito agressiva ou controladora. Mudar a estratégia é essencial para alcançar compreensão e aceitação.
2. Saiba recuar
Quando percebemos que nossos esforços iniciais não estão surtindo efeito, considere dar um passo para trás. Se a pessoa idosa resistir à ideia de uma vida assistida e se sente atormentada por essa possibilidade, oferecer-lhe algum espaço pode ser benéfico.
Ao recuar temporariamente, proporcionamos a ela tempo para reflexão, permitindo que avalie a situação por conta própria. Isso pode ser fundamental para que ela, de maneira autônoma, chegue à conclusão de que a mudança para uma casa de repouso é a melhor decisão.
Entender o momento certo de recuar é uma estratégia sutil, mas potencialmente eficaz, para lidar com a delicadeza dessa conversa tão importante.
3. Mostre seus sentimentos
Ao abordar a questão da mudança para uma casa de repouso, é fundamental compartilhar seus sentimentos de maneira aberta e honesta, especialmente se houver um relacionamento sólido com a pessoa idosa, o que significa que ela se preocupa com o que você sente.
Evite apontar diretamente seus medos, em vez disso, compartilhe suas preocupações de forma amorosa. Transmita preocupações genuínas, destacando o desejo de proporcionar um ambiente seguro e saudável.
Ao centrar a conversa nos sentimentos mútuos, a pessoa idosa pode sentir-se mais inclinada a considerar a mudança como uma solução para o bem-estar coletivo.
Certas expressões que demonstram cuidado genuíno podem ajudar, como:
- “Quero que você seja feliz, mas ajudá-la nas tarefas diárias está tornando difícil para mim ser uma boa mãe/pai para meus filhos”;
- “Eu me sinto muito exausta e você não parece muito feliz. Estou procurando uma maneira de nos ajudar”;
- “Eu me preocupo muito com você porque eu te amo muito. Quero encontrar uma maneira de você permanecer independente, se tornar mais ativa e estar sempre segura”.
4. Peça ajuda de outras pessoas
Quando o diálogo direto não surte os resultados esperados, mudar o mensageiro pode ser uma estratégia valiosa.
Ao envolver outras pessoas no processo, tornamos a mensagem mais convincente e mantemos a narrativa familiar coesa.
Se a pessoa idosa confia em alguém específico ou tem um bom relacionamento com um outro membro da família, esse pode ser um mensageiro eficaz. Da mesma forma, contar com o apoio de um médico de confiança para fornecer uma perspectiva objetiva.
Se, mesmo assim, a resistência persistir, uma intervenção familiar cuidadosa pode ser considerada, visando transmitir preocupação sem pressionar ou intimidar a pessoa amada.
Essas estratégias, aliadas à empatia e compreensão, podem facilitar uma transição mais suave para uma casa de repouso, garantindo o bem-estar da pessoa idosa.
Conheça a Casa de Repouso Viva Bem
Conversar sobre a mudança para uma casa de repouso não precisa ser doloroso. Se você está pronto para mudar o tom da conversa e ajudar sua pessoa idosa a obter o apoio necessário, a Casa de Repouso Viva Bem está aqui para auxiliar.
Desde 2008, temos lidado com as dificuldades que os familiares enfrentam nesse momento delicado, oferecendo experiência e compreensão. Estamos aqui para apoiar você e sua família nessa jornada.
Visite-nos. Venha conhecer nossas instalações, equipe e senhoras residentes.
Estamos no bairro Pacaembu, em São Paulo, na Rua Almirante Pereira Guimarães, 405.
Meu telefone é (11) 3675-4946 e meu WhatsApp 96316-3498
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Juliana Teixeira da Silva, Diretora