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Como cuidamos da síndrome do pôr do sol na Casa de Repouso Viva Bem

Cuidadores que tratam idosos com demência já devem ter notado que, ao entardecer, alguns pacientes costumam ficar agitados, inquietos e, por vezes, até mesmo agressivos. É comum que muitas pessoas fiquem em dúvida, podendo até julgar se é alguma insatisfação com algo que aconteceu ao longo do dia.

Mas, na verdade, esses são sintomas da chamada síndrome do pôr do sol. Essa condição é caracterizada por uma agitação que ocorre no final da tarde, por volta das 17 horas, em pacientes com demência, sendo mais incidente em idosos com Alzheimer.

Primeiramente, é importante compreender que a síndrome do pôr do sol não é uma doença em si, mas um conjunto de sintomas que ainda não possuem uma explicação científica definitiva. Os idosos que sofrem com essa condição podem apresentar irritabilidade, confusão, agressividade e até mesmo alucinações durante esse período específico do dia.

A confusão entre a síndrome do pôr do sol e uma simples birra é compreensível, uma vez que lidar com o comportamento agitado de um ente querido pode ser desafiador e desgastante. No entanto, é fundamental que os cuidadores estejam cientes sobre o assunto e busquem orientações para lidar com esses episódios.

Quando alguma senhora residente aqui na Casa de Repouso Viva Bem manifesta alguns desses sintomas, nos dedicamos a controlar e reduzi-los, para que elas tenham uma noite de sono calmo e tranquilo.

 

O que é a síndrome do pôr do sol?

A síndrome do pôr do sol é um quadro de confusão mental que afeta idosos com demência. Durante o estado de confusão, essas pessoas costumam manifestar sintomas estressantes, que afetam negativamente a qualidade de vida do idoso.

Quando o sol está se pondo, os seguintes sinais clínicos podem se manifestar:

  • agitação, chateação ou ansiedade;
  • confusão ou desorientação;
  • agressividade ou delírios;
  • irritabilidade;
  • mudanças de humor;
  • falta de clareza e raciocínio.

O idoso pode ver ou ouvir coisas que não existem, andar sem rumo de um lado para o outro, não reconhecer familiares e até pedir para ir para casa, mesmo já estando nela.

Além disso, alguns podem ter horários de sono interrompidos ou inquietação durante à noite.

Os sintomas da síndrome são difíceis de controlar e exigem o máximo de paciência dos cuidadores.

 

O que causa a síndrome do pôr do sol?

Alguns estudos mostram que a síndrome do pôr do sol afeta até 20% das pessoas com Alzheimer ou demência senil.

Ainda não se sabe exatamente por que o quadro acontece, mas pesquisas indicam que ele é causado pelas mudanças no cérebro devido à demência e ao cansaço após um longo dia.

O relógio biológico, que regula o dia e a noite, também é afetado, uma vez que pacientes com Alzheimer e demência não conseguem diferenciar o ciclo circadiano.

 

Como cuidamos de idosos com a síndrome?

Aqui na Casa de Repouso Viva Bem temos muita experiência em cuidar de senhoras idosas que sofrem com a síndrome. Veja abaixo.

 

1. Acompanhar o comportamento do idoso

Se a síndrome é frequente, procuramos identificar os maiores gatilhos e padrões que desencadeiam o problema, ou que deixam a idosa chateada e agitada. Isso ajuda a evitá-los conforme o passar do tempo, para noites mais tranquilas.

 

2. Aceitar sua realidade

Uma senhora com demência vivencia um momento diferente em sua vida. Não tentamos forçá-la a “voltar a nossa realidade”. Ela ficará mais irritada e transtornada.

Ao invés disso, aceitamos o que está acontecendo em sua mente.

Ao pôr do sol, nossa residente Dona Paula (nome fictício) costuma ficar muito agitada. Ela pega sua bolsa e pede para ir para casa.

Viúva há 30 anos, o pôr do sol sinaliza que ela precisa preparar o jantar para seu marido que era médico.

Então, nós dizemos a ela que o marido telefonou do hospital avisando que ficaria até mais tarde no trabalho por conta de uma cirurgia de emergência e, por isso, não conseguiria chegar a tempo do jantar.

Pronto. Ela se tranquiliza imediatamente. Esse comportamento se repete a cada dia.

 

3. Ouvir com atenção para entender as emoções por trás de suas palavras

Quando alguém está tendo sintomas da síndrome do entardecer, é comum fazer pedidos estranhos, como perguntar sobre a mãe ou pedir para ir para casa.

Em alguns casos, a idosa pode estar tentando expressar medo ou solidão. Em outros, ela pode estar expressando frustração, desconforto, raiva ou outras emoções.

Por isso, mesmo que suas palavras não tenham sentido lógico, ouvimos, respeitamos e respondemos à emoção por trás das palavras.

 

4. Ser empático

Aqui na Viva Bem somos o mais empáticos possível. Se a senhora residente está passando por momentos difíceis, oferecemos apoio e carinho, enquanto ela processa suas emoções. Sempre mostramos estar ao lado dela.

Algumas idosas gostam quando nos sentamos com elas, seguramos suas mãos e oferecemos abraços acolhedores. Outras podem gostar da companhia e de ter uma ouvinte compreensiva.

 

5. Garantir a segurança do espaço

Durante a síndrome, algumas senhoras ficam inquietas, querem andar de um lado para o outro. Por esse motivo, nossos espaços são seguros. Mantemos os caminhos livres, sem tapetes ou objetos, além de corrimãos instalados nas paredes.

 

6. Oferecer atividades calmantes

Uma excelente maneira de direcionar a energia das nossas residentes é com atividades. 

Oferecer momentos em que elas possam praticar um hobby ou fazer algo que as faça se sentirem melhor, melhora a concentração. Dessa maneira, o tédio, medo, ansiedade ou frustração são substituídos por boas sensações.

 

7. Criar ambientes relaxantes

Aqui na Viva Bem, seguimos processos diários que deixam nossas residentes mais calmas: minimizamos os ruídos, distrações e sombras nos quartos.

À medida que a luz do dia desaparece, as sombras ou a iluminação fraca podem pregar peças que enganam e podem causar medo ou ansiedade.

Para evitar que isso aconteça, acendemos as luzes para eliminar sombras assustadoras ou cantos escuros. Também limitamos a quantidade de barulhos e distrações, para mantê-las calmas.

 

8. Melhorar a qualidade do sono noturno

Ter demência é cansativo, mesmo que o idoso não faça muitas coisas durante o dia. É por isso que eles têm vontade de descansar com frequência durante o dia.

No entanto, cochilar demais durante a manhã e tarde pode dificultar o sono pela noite.

Em consequência, um sono noturno ruim pode aumentar a fadiga diurna, o que afeta e aumenta os sintomas do pôr do sol.

Vale estruturar a rotina diária para minimizar a quantidade de cochilos pela tarde. 

No início do dia, incentivamos exercícios leves – é uma ótima maneira de melhorar a qualidade do sono. Se a soneca for necessária, será breve, de preferência ao início da tarde. 

À noite evitamos estimulantes como refeições pesadas, café, açúcar e chocolate.

Temos muita experiência para cuidar da sua idosa querida. Esse é um ato de amor puro e singelo, em busca de uma vida plena e tranquila.

Visite-nos. Venha conhecer nossas instalações, equipe e senhoras residentes.

 

Juliana Teixeira da Silva, Diretora

www.casaderepousovivabem.com.br

Rua Almirante Pereira Guimarães,405 – Pacaembu

Fone: (11) 3675-4946

WhatsApp (11)  96316-3498

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