Envelhecer é uma jornada repleta de desafios, e quando a capacidade de escutar começa a se desvanecer, essa jornada pode se tornar ainda mais complexa. Imagine uma senhora idosa, aos poucos, vendo o mundo ao seu redor silenciar. No entanto, essa perda auditiva vai além do simples ato de ouvir, trata-se de um elo vital para a conexão com os outros.
No segundo capítulo da vida, a surdez pode transformar a interação social e aumentar o risco de desafios emocionais como ansiedade e depressão. A perda auditiva, muitas vezes negligenciada, não é apenas uma questão de não conseguir ouvir sons, é uma barreira que pode isolar a idosa do mundo ao seu redor.
Este artigo explora a relação entre a perda auditiva e a doença de Alzheimer, delineando a importância de entender e abordar os sinais precoces para preservar a qualidade de vida das idosas. Boa leitura!
Alzheimer x perda auditiva
O Mal de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa que afeta principalmente idosos e desencadeia uma série de desafios cognitivos. Nesse contexto, a perda auditiva emerge como um fator que não apenas coexiste, mas pode agravar as manifestações da doença.
Estudos revelam que idosos com perda auditiva enfrentam um risco aumentado de desenvolver Alzheimer, com a inatividade da seção “auditiva” do cérebro desempenhando um papel crucial nessa conexão. O esforço mental exigido para compreender as conversas em ambientes ruidosos retira energia cerebral, comprometendo funções essenciais como memória e raciocínio.
Essa relação complexa entre Alzheimer e perda auditiva é ainda mais evidente quando essa seção do cérebro se torna inativa, que, ao se esforçar para processar o que está sendo dito em situações desafiadoras de audição, redireciona a energia que poderia ser usada em outras funções cognitivas.
Com isso, não é apenas a capacidade de ouvir que está comprometida, mas o processo cognitivo como um todo.
Observe os sintomas
Ao cuidar de uma idosa, é fundamental estar atento a sinais que podem indicar perda auditiva e potencial desenvolvimento de Alzheimer. Aqui estão oito sinais de alerta que podem indicar a presença de perda auditiva e a possível relação com o Alzheimer.
Se você responder afirmativamente a três ou mais dos seguintes sintomas, é aconselhável agendar uma consulta com um otorrinolaringologista o quanto antes. Em relação ao Alzheimer e à perda auditiva, observe se a sua idosa:
- enfrenta perda auditiva;
- tem dificuldade ao ouvir ao telefone;
- precisa se esforçar para entender as conversas;
- tem dificuldade em acompanhar uma conversa quando duas ou mais pessoas estão conversando ao mesmo tempo;
- tem dificuldade para ouvir em uma situação com ruído de fundo;
- aumenta muito o volume da TV;
- pede às pessoas que repitam o que disseram;
- responde de forma inadequada ao que as pessoas dizem.
A importância dos estímulos
Manter a saúde mental e cognitiva das idosas é essencial para preservar sua qualidade de vida. A interação constante com o ambiente, outras pessoas e o cuidado com os sentidos são elementos-chave.
A falta de estímulos cognitivos pode acelerar o declínio cerebral, aumentando o risco de demência. Portanto, investir em atividades que desafiem a mente é crucial para manter a vitalidade cognitiva.
Além do papel fundamental dos estímulos cognitivos, é importante destacar o impacto positivo que atividades físicas e sociais podem ter. Estudos indicam que idosos envolvidos em comunidades ativas, onde interagem regularmente com outras pessoas e participam de atividades diversas, apresentam menor incidência de problemas cognitivos. A mente ativa é uma mente saudável, e isso se reflete em uma melhor qualidade de vida para as idosas.
O que fazer?
Diante da perda auditiva em idosas, é crucial buscar soluções que promovam não apenas a audição, mas também a qualidade de vida. Os aparelhos auditivos surgem como uma ferramenta valiosa, não apenas melhorando a capacidade de ouvir, mas também preservando a independência e habilidades mentais. Estudos indicam que o uso desses dispositivos contribui para a saúde emocional, física e social, atuando como um guardião contra o avanço da demência.
No entanto, a busca por soluções não se limita apenas à implementação de aparelhos. A abordagem holística inclui também a criação de um ambiente que favoreça a estimulação cognitiva.
O estímulo social desempenha um papel significativo no bem-estar mental das idosas, e promover interações regulares com amigos, familiares e outros residentes pode ser tão vital quanto o tratamento médico. Além disso, a participação em atividades que desafiam o cérebro, como jogos e exercícios mentais, é uma prática recomendada.
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