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Como conversar com idosa sobre a mudança para uma casa de repouso

Por Juliana Teixeira da Silva*

 

Chega uma hora em que uma pessoa idosa não pode mais viver sozinha. Os riscos passam a aumentar, principalmente, em relação aos esquecimentos como, por exemplo, perder os horários de tomar o medicamento ou esquecer que já tomou e tomar novamente. Algumas idosas esquecem até mesmo de se alimentar e dos procedimentos de higiene. 

Em alguns casos, os esquecimentos podem gerar grandes perigos: ligar o fogão e não acender, deixando o gás vazando. E essas atitudes são muito mais frequentes do que imaginamos. Enfim, existe uma série de riscos que vão se acumulando para uma pessoa idosa que vive sozinha. Muitas vezes a família não tem condições de cuidar desta idosa na própria casa por falta de acomodação.

Envelhecer é difícil. Frequentemente, significa mais dores e sofrimentos, menos mobilidade e maior dificuldade para administrar a própria vida. Não é de admirar que tantos idosos estejam determinados a permanecer independentes, mas uma grande parte deles passam a necessitar de ajuda e apoio no dia a dia para fazer uma tarefa diária. É por isso que tantos idosos precisam de vida assistida ou residir em uma casa de repouso como a Casa de Repouso Viva Bem, no bairro Pacaembu, em São Paulo. 

No entanto, muitos se recusam a morar em uma casa de repouso. Neste artigo, vou sugerir seis dicas que podem ajudar você a conversar com a sua idosa que se recusa a mudar para uma casa de repouso. Confira!

 

4 dicas para conversar com idosa para se mudar para casa de repouso

 

  1. Mude sua abordagem

 

Quando o que você está fazendo não está funcionando, é hora de mudar de tática. Não repita o mesmo discurso indefinidamente. Tente essas dicas que podem funcionar bem:

 

  • Dê ao seu ente querido uma sensação de controle. Não fale sobre como eles “têm que” fazer algo. Em vez disso, peça que explorem as opções com você.

 

  • Em vez de sua frustração e medo, expresse sua preocupação e amor.

 

  • Destaque os benefícios da vida em uma casa de repouso, como mais independência e socialização mais fácil.

 

  • Considere também pedir feedback de pessoas que você confia. Pergunte se você está sendo muito agressivo, muito controlador ou se está usando uma abordagem que está fadada ao fracasso. Em seguida, mude sua abordagem de acordo.

 

  1. Saiba recuar

 

Se você tentou se aproximar gentilmente da sua ente querida sem sucesso, considere recuar um pouco. Quando a idosa não quer uma vida assistida e se sente atormentada por essa possibilidade, é fácil para ela sentir que perdeu o controle sobre sua vida. Portanto, considere recuar por algumas semanas. Isso pode dar a sua ente querida tempo para pensar sobre as coisas, avaliar a situação e talvez, independentemente, concluir que precisa de uma vida assistida.

 

  1. Apresente seus sentimentos

 

Se você tem um bom relacionamento com as idosas de sua vida, elas se preocupam com seus sentimentos. Em vez de dizer a elas que estão doentes, fale sobre seus próprios sentimentos. Alguns scripts a serem experimentados incluem:

 

  • “Quero que você seja feliz, mas ajudá-la nas tarefas diárias está tornando difícil para mim ser um bom pai para meus filhos.”

 

  • “Eu me sinto muito exausto e você não parece muito feliz. Estou procurando uma maneira de nos ajudar”.

 

  • “Eu me preocupo muito com você porque eu te amo muito. Quero encontrar uma maneira de você permanecer independente, se tornar mais ativa e estar sempre segura”.

 

Não diga que elas são fardo ou irritantes. Não diga que estão sendo egoístas. O objetivo é centrar suas próprias ansiedades e apresentar a vida assistida como uma solução.

 

  1. Peça ajuda de outras pessoas

 

O mensageiro é importante. Às vezes, mudar o mensageiro pode fazer muita diferença. Além disso, ao envolver outras pessoas, você torna a mensagem mais convincente e mantém a narrativa familiar consistente. Algumas pessoas para se alistar para apoio incluem:

 

  • uma pessoa em quem sua ente querida confia;

 

  • um médico de confiança. Incentive o médico a destacar os perigos de continuar morando sozinha;

 

  • outro membro da família com quem sua ente querida tem um bom relacionamento. A mãe sempre ouve seu filho favorito? Os netos têm muita influência sobre o pai? Peça ajuda a eles.

 

Se sua ente querida ainda se recusar, uma intervenção familiar pode ser útil, mas proceda com cautela. O objetivo deve ser transmitir preocupação e não fazer a pessoa amada se sentir forçada ou intimidada.

Falar sobre a vida dos idosos não precisa ser doloroso ou difícil. Se você estiver pronto para mudar o tom da conversa e ajudar sua ente querida a obter o apoio de que precisa.

Aqui na Casa de Repouso Viva Bem, desde 2008, eu convivo com este tipo de dificuldade que os familiares encontram neste momento delicado. Tenho muita experiência nesse assunto.

 

Conte comigo. Estamos aqui para ajudar!

 

Meu telefone é (11) 3675-4946 e meu WhatsApp 96316-3498

 

Venha nos visitar. Estamos no bairro Pacaembu, em São Paulo, na Rua Almirante Pereira Guimarães, 405. 

 

Espero recebê-lo.

 

*Juliana Teixeira da Silva é Diretora da Casa de Repouso Viva Bem

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